A prefeitura de Hortolândia resolveu transformar o dia-a-dia dos moradores do Parque Ortolândia.
Não bastasse o descaso com que tem tratado os vizinhos do CAPS, que se vêem envoltos com problemas sérios de risco à saúde devido ao lixo acumulado pelos pacientes tratados nessa unidade, pois ratos e moscas é que não faltam, outro problema começou desde a instalação de uma casa abrigo para crianças na rua 7 de Setembro.
A casa não oferece aos internos o que eles necessitam, pois as crianças que deveriam ser cuidados dentro dessa unidade, só foram retirados de seus lares para serem colocados em uma casa amontoados com + ou – 30 crianças, sem supervisão adequada, pois constantemente estão nas ruas do bairro, pedindo coisas, ameaçando a população e o que é pior: correndo risco de vida, pois um divertimento prediletos deles é subir no telhado da casa abrigo e pular para os telhados vizinhos quebrando o maior número de telhas possíveis.
Esta brincadeira ocorre mesmo em dias de chuva, em meio a trovões e raios.
O que se pode perceber claramente é que isso é um barril de pólvora, prestes a explodir.
De um lado crianças carentes, fazendo de tudo para chamar a atenção para o descaso ao qual foram colocadas e por outro lado, moradores que estão sem saber o que fazer, pois perderam o direito de sequer sair no quintal, pois são alvo de pedras e pedaços de telhas.
As crianças ficam gritando por mais de uma hora, dizendo que dentro da casa tem criança sofrendo maus tratos, e não tendo como se defender, sobem no telhado gritando palavras de baixo calão, fazendo gestos obcenos pra quem passa na rua e para os vizinhos.
Entre os moradores, alguns estão vivendo às custas de remédios, pois o abalo esta sendo muito grande.
A casa abrigo não tem estrutura de serviço, esta sem profissionais qualificados, à deriva, e as crianças, sem perspectivas de um futuro melhor. Elas necessitam de cuidados em todos os sentido, como diz o estatuto do menor, e moradores necessitam recuperar a liberdade perdida.
Leitor: Anônimo
Reportagem: Adolescentes de casa abrigo fazem funcionários reféns